A palavra gamificação provem do anglicismo gamification, definido como o uso de princípios e dinâmicas próprios dos jogos em cenários externos aos jogos, como o marketing ou o treinamento corporativo. A gamificação tem sido aplicada também na educação no processo de ensino-aprendizagem a fim de influenciar o comportamento dos estudantes, aumentar a motivação e incentivar a participação.
No entanto, o termo gamificação tem sido mal utilizado e confundido com outros conceitos relacionados, como a aprendizagem baseada em jogos (Game-Based Learning). Vamos conhecer as diferenças?
A gamificação na educação incorpora elementos da dinâmica dos games no contexto educacional. Isto significa que não se trata de usar os jogos em si, mas de tomar alguns de seus princípios ou mecanismos – como os pontos ou incentivos, a narrativa, o feedback imediato, o reconhecimento, a liberdade para errar etc. – para enriquecer a experiência de aprendizagem. A gamificação funciona como uma estratégia de ensino motivacional no processo de ensino-aprendizagem para provocar comportamentos específicos no aluno num ambiente envolvente, gerar engajamento com a atividade na qual o aluno participa e conseguir experiências positivas para uma aprendizagem significativa.
A aprendizagem baseada em jogos é o uso de jogos como meio de instrução, num contexto educacional projetado pelos professores. Estes são geralmente jogos existentes, cuja mecânica já está estabelecida, e são adaptados para que haja um equilíbrio entre o assunto, o jogo e a capacidade do jogador de reter e aplicar o que é aprendido no mundo real. Os jogos não precisam ser digitais, embora estes sejam muito comuns para aproveitar o desenvolvimento tecnológico.
Dentro dessa abordagem tem um tipo específico de jogos, os chamados jogos sérios, que são jogos tecnológicos projetados especificamente para fins educacionais e informativos. Um exemplo são os simuladores.
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